quarta-feira, 30 de julho de 2008

AVISO AOS BANHISTAS
Atenção banhistas, no vale do Garrão (praia dos Lengutos) estão ao serviço dois perigosos salva-vidas. Deixo-vos algumas pistas para tentarem adivinhar de quem se tratam.


O primeiro, aparenta uma sonolência permanente, mas na verdade está de radar ligado, fiscalizando toda a actividade dos membros do sexo feminino que estejam no areal. Atenção pois este salva-vidas só levanta o cú da cadeira para salvar alguém, se a vítima for alguma gaja boa.


O segundo, também aparenta uma sonolência permanente, mas também está de radar ligado, fiscalizando toda a actividade dos membros do sexo feminino que estejam no areal. Ao contrário, do anterior, salva vítimas de ambos os sexos, desde que possa tirar algum proveito monetário disso. Na imagem podem ver o seu "modus operandi".

PS. Ambos os salva-vidas encontram-se bastante insatisfeitos, pois a recente proibição de realização de massagens nas praias, impossibilita que se dediquem ao seu passatempo favorito, a auto-massagem do pénis.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

BLOG DE FÉRIAS & NÃO SÓ






A inactividade dos camaradas arrotadores de postas leva-me a constatar que devem estar de férias, provavelmente em alguma ilha tropical, onde não exista net.



Mas não se pense que são os únicos, a nossa federação achou por bem cancelar a realização da fase final do campeonato de juvenis. Afinal, já estamos em Julho, está calor, deixem mas é os moços irem curtir o Verão, praia, gajas, festivais de verão.. que se lixe o pólo.
Que grande exemplo e incentivo estamos a dar àqueles que serão o futuro da modalidade!




segunda-feira, 7 de julho de 2008

"O Caso SISCU"

Caros,

este blog é mantido por vários elementos da equipa do Louletano, como forma de manter a união entre os atletas, quer os que actualmente representam o clube, quer os que já o representaram, mas que continuam ligados por laços de amizade e camaradagem.

Este blog não pretende ser a voz oficial do clube!

É verdade que a situação do Siscu faz parte da actualidade do clube e que interessa a nós atletas, mas de momento, esta é uma situação que ainda está a ser resolvida pela direcção. Face aos danos que pode causar na imagem do clube e no balneário, esta situação tem de ser resolvida primeiro entre a direcção e o atleta e depois, dentro do balneário. Não faz sentido vir alimentar polémicas na praça pública e muito menos usar o nosso blog para isso.
Acredito que a situação se resolva em breve e que então possam existir condições para se esclarecer toda a situação.
Até lá amigos, apelo ao vosso bom senso e à união entre todos.
Cumprimentos
André

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Campeonato regional de natação 50m - Loulé 4 a 6 de Julho

Fábio Bota (50m livres)
Rui Duarte (50m livres e 50m mariposa)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Fábio Bota vive época de sonho in carteia

Integrou a selecção nacional nos escalões jovens entre 1994 a 1997 e agora, aos 27 anos, Fábio Bota foi Campeão Nacional da 2ª Divisão de Pólo Aquático, foi o melhor marcador do seu campeonato e foi chamado para representar a Selecção Nacional sénior. Fique a conhecer melhor este campeão e as suas ambições. (Entrevista na íntegra na edição impressa do Jornal Carteia n.º 392, do dia 03 de Junho de 2008)

Jornal Carteia: Recebeu recentemente o prémio de melhor marcador do campeonato. Esperava ganhar, com 34 golos de diferença sobre o segundo classificado?
Fábio Bota: O facto de ter sido o melhor marcador foi o trabalho de toda a equipa. Felizmente para mim era eu que teria que finalizar as jogadas. Se não fosse eu teria sido outro elemento do Louletano. O campeonato correu às mil maravilhas à equipa, muito por causa do nosso trabalho e empenho ao longo da época. Tornámos o Louletano, que era uma equipa banal da 2ª Divisão, que tentava lutar para a manutenção, numa equipa com ambições muito grandes e tendo, essencialmente, os jogadores da terra. A equipa era praticamente a mesma, só mudou o treinador.

JC: A vinda de Fernando Leite foi, portanto, muito importante nesse sucesso?!
FB: Foi essencial. Aliás, ele é o principal obreiro deste feito que nós conseguimos, embora os jogadores é que tenham dado a cara e o corpo ao manifesto.

JC: Recebeu essa distinção no III Torneio Internacional de Pólo Aquático. O que representa ter estas selecções em Loulé?
FB: O Torneio de Pólo Aquático de Loulé era organizado pela Federação, mas houve uns anos atribulados, em que se deixou de fazer o torneio. Depois o Louletano pegou na organização, comigo e com o meu companheiro de direcção Miguel Guerreiro, de uma forma gradual, porque o Louletano não tinha tanta força como a Federação. Tentámos fazer um projecto a longo prazo, primeiro com selecções regionais, no segundo ano já com uma equipa de Madrid, de topo europeu, e no terceiro ano já conseguimos elevar o nome do pólo aquático do Louletano, com equipas de muito bom nome. Para além de Portugal, que é sempre um prazer ter cá, veio a Suíça, Israel e a Finlândia, isto além da selecção do Algarve, que é um orgulho para nós ter participado.

JC: Neste torneio foi chamado pela primeira vez para a Selecção Nacional sénior. O que significa isso para si?
FB: Foi uma grande surpresa, mas também um grande orgulho ter sido chamado pela primeira vez à selecção de topo nacional. É um motivo para continuar a acreditar que, com esforço, tudo é possível. Este ano abdiquei de muita coisa para me dedicar quase a 100% ao pólo aquático, do que não estou nada arrependido, o que me garantiu essa presença na selecção, que foi muito boa para mim.

JC: E como foi jogar contra os seus habituais companheiros, que estavam a jogar pela selecção do Algarve?
FB: Esse jogo foi muito complicado, porque eu conheço-os há muitos anos. Também temos tido uma relação muito forte com a equipa do Portinado. Aliás, queremos agradecer por nos terem ajudado nesta época, em que tivemos jogos amigáveis todas as semanas. Mas foi complicado e engraçado ao mesmo tempo, porque sabemos quase tudo o que cada um faz.Acredito seriamente que, depois de termos conseguido este feito, a Câmara Municipal vai apostar na piscina de 50m.

JC: Durante a época faziam treinos bi-diários. Como foi conciliar isso com a sua actividade profissional?
FB: Foi muito complicado. Saíamos do treino à meia-noite e às sete da manhã já estávamos dentro de água outra vez. Mas só fizemos isso porque acreditámos que era possível, vimos os resultados e tínhamos a sensação de que tudo era possível se continuássemos a trabalhar. A nossa vontade de ganhar foi mais forte que tudo o resto. Toda a gente nos perguntava como é que era possível e se éramos malucos, mas era a nosso ambição, nós tínhamos que ganhar e era aquele ano que tinha que ser. Realmente o Fernando conseguiu dar a volta à equipa e tornar-nos semi-profissionais, porque ninguém recebe nada, era um orgulho enorme estar lá e para mim, como faço parte da direcção, era um orgulho ainda maior.

JC: Como se sente ao ser de Loulé e ter que ir treinar e jogar em Faro?
FB: O problema é que nós em Loulé poderíamos ter todas as condições e não as temos e o próximo ano vai ser mais um ano complicado por isso. Temos três equipas a treinar, das 21h às 23h, porque antes tem que treinar a natação, o que é compreensível. São quase 100 pessoas a treinar numa piscina de 25m, o que é muito complicado e ainda por cima a piscina tem pé num dos lados, o que impossibilita qualquer tipo de jogo. Ir para Faro foi a única hipótese que foi criada e temos que agradecer ao Dr. Apolinário por nos ter cedido a piscina de Faro uma vez por semana para treinar, que também foi a nossa “casa” esta época. Mas é pena, porque Loulé tem todas as possibilidades de criar essas condições. Já se falou muitas vezes que a piscina exterior ia ser coberta e aquecida e nós estamos à espera. Se não tivermos essas condições dificilmente conseguiremos fazer mais qualquer coisa no pólo aquático e até na natação.

JC: Com a construção das piscinas de Quarteira espera minorar esse problema?
FB: Sim, à partida será essa a nossa “casa” em termos de jogos na próxima época. Em termos de treinos é muito complicado, porque praticamente todos os atletas são de Loulé e ter que se deslocar todos os dias para Quarteira é complicado, mas à partida, também vamos pedir para treinar lá uma vez por semana. Além disso, as pessoas e os clubes de Quarteira também vão querer usufruir das piscinas e com todo o direito. Mas eu acredito seriamente que, depois de termos conseguido este feito, a Câmara Municipal de Loulé vai apostar na piscina de 50m, porque não é só pelo pólo nem pela natação, mas porque criávamos uma infra-estrutura que não existe a sul do Tejo, o que facilitaria em termos de organização de grandes eventos. Já temos aqui o Meeting, que é uma prova de topo, mas poderíamos ter outras coisas, como Campeonatos da Europa e do Mundo e pensamos que a Câmara, neste momento, estará aberta a estas questões.Lutar para manter parece-me um bocado pequeno para o clube que somos

JC: Como director do Louletano, como é que o clube vai fazer face ao aumento das despesas que a subida de divisão implica?
FB: Agora temos outras armas para mostrar, estamos no escalão máximo da modalidade e esperamos conseguir mais apoios por parte dos patrocinadores. Faz parte do nosso trabalho como directores procurar outros apoios. Mas, com tempo, trabalho e dedicação, tudo será possível. Até agora temos tido muita ajuda de empresários da região, que acreditam em nós. Mas o pólo aquático é uma modalidade muito gastadora, porque a grande maioria dos clubes está acima de Coimbra e esta época vamos jogar 6 vezes jogar acima do Porto. Isto implica um esforço muito grande também para os jogadores, muitos deixam de trabalhar ao fim-de-semana para poder jogar, o que para mim é um orgulho, porque vejo muito pouca gente do desporto com esta maneira de ser.

Patrícia Melão